Plantas tóxicas
Os jardins, com sua riqueza de texturas, cores e aromas, são locais estimulantes e agradáveis para os animais de estimação. Mas por trás de formas exuberantes e flores delicadas podem existir muitos perigos, especialmente para cães e gatos.
O maior deles são as plantas venenosas que, uma vez ingeridas, podem provocar intoxicações graves e, em casos mais extremos, até levar o animal à morte. Na lista de espécies de alto risco estão vegetais muito populares no Brasil, como: comigo-ninguém-pode, bico de papagaio, espirradeira, saia branca, coroa de cristo, entre outras.
Prevenção
Para evitar problemas, a regra é identificar exatamente que tipo de planta há no jardim - ou em vasos e floreiras - e impedir o acesso dos pets às variedades que podem lhes provocar algum mal. No caso de cães e gatos, a ingestão de folhagens ou flores nocivas normalmente ocorre por curiosidade, tédio ou indisposição gastrointestinal. As ingestões acidentais, aliás, são mais comuns quando os bichinhos ainda são jovens.
“Animais de estimação são seres curiosos que estão sempre a explorar e interagir com o ambiente”, alerta Keila Regina de Godoy, veterinária da Premier Pet, em São Paulo. Daí a necessidade de observar quais tipos de vegetais (e objetos) os mascotes irão encontrar em suas aventuras de descoberta.
Mas cuidar para que o bicho de estimação não se intoxique, não significa privá-lo do prazer de brincar no jardim. Basta tomar medidas preventivas para que a convivência entre animais e plantinhas seja saudável.
Barreira Física e Atenção
O primeiro cuidado é utilizar cercas para impedir a entrada dos pets em áreas proibidas. Isso vale não apenas para espécies venenosas, mas também para as espinhosas e com folhagens pontiagudas.
Após afastar os animais das variedades mais nocivas presentes no jardim de casa, é importante adotar outras medidas de segurança para áreas verdes em geral. Não se deve permitir que cães e gatos ingiram gramas, matinhos e folhagens dos jardins