Plantas que curam
Este depoimento é uma sintese da visita realizada na aldeia indígena na Estiva em Viamão, visita essa realizada como horas do curso da diversidade e intercultural realizada em parceria com a 27º, SME e faculdades EST de são Leopoldo.
O cacique da tribo nos recebeu com grata satisfação e fez os seguintes relatos:
A escola da aldeia tem um professor bilíngue, o cacique deixou claro que a prioridade dos jovens da aldeia é com a educação, mas que isso não impede que os mesmos no contra turno ajudem seus pais nas lidas da aldeia. Ficou claro que é dever deles preservar os costumes, escrita e a cultura Guarani. Segundo eles a educação proporciona que os indígenas se “apropriem” dos saberes dos brancos para lutarem por seus direitos e também adquirirem uma profissão e defenderem com mais sabedoria seus direitos junto aos brancos. Na aldeia tem um enfermeiro formado e o cacique está cursando direito na UFRGS sendo que no momento o mesmo trancou sua matricula para se dedicar exclusivamente a aldeia. Entre adultos e crianças moram 174 pessoas que fazem parte das 33 famílias que habitam na aldeia. Foi relatado que as famílias da aldeia estão cada vez mais diminuindo o número de filhos. Os Guaranis se apropriam de outras culturas, andam de roupas e as aprendizagens relativas aos costumes são aprendidas com a família e cada um pode ter seus objetivos particulares e individuais. O cacique acredita que a educação indígena nas escolas é de extrema importância para inserir os costumes indígenas e mudar a visão com relação aos mesmos. Os indígenas ao se apropriarem dos saberes dos brancos tiverem lucidez para exigir do ministério publico através da FUNAI casas novas para a aldeia. No estado existem 33 aldeias indígenas sendo que apenas cinco são demarcadas. Na Estiva a área usufruída por eles é de apenas 7,50 hectares quantidade considerada inferior ao que eles necessitariam para poder desenvolver uma agricultura de