Plantas ornamentais
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Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus de Jaboticabal Curso de Administração
PLANTAS ORNAMENTAIS
Profa. Dra. Claudia Fabrino Machado Mattiuz Disciplina de Fundamentos da Produção Vegetal
1. INTRODUÇÃO
Os pioneiros da floricultura brasileira foram os portugueses seguidos pelos japoneses e holandeses. A princípio a produção visava atender o mercado em épocas de intensa demanda como dia das mães, dia dos namorados, finados e natal. Inicialmente os produtos eram vendidos em praças da cidade de São Paulo, mas com o aumento da produção, os sistemas de comercialização foram se organizando; em 1969, foi inaugurado o CEAGESP – Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo e em 1972, foi implantada a Cooperativa Agropecuária Holambra. A inauguração do Veiling (leilão eletrônico), na Cooperativa Agropecuária Holambra, em 1991, contribuiu para conduzir a floricultura nacional ao seu estádio de desenvolvimento atual. O cultivo de plantas ornamentais no Brasil abrange uma área de aproximadamente 6 mil hectares, distribuído em 304 municípios, e com a participação de 8.000 produtores. A região Sudeste é a maior produtora de flores e plantas, seguida do Sul e do Nordeste brasileiro. O Estado de São Paulo detém 60% do valor comercializado no País. Em segundo lugar vem o Estado de Minas Gerais, seguido pelo Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O Brasil tem um grande potencial de crescimento na floricultura. Enquanto nos países europeus se consomem em média US$ 70 a US$ 100 per capita por ano, no Brasil o valor não passa de US$ 11 per capita. No entanto, há uma tendência de aumento do consumo nacional em função do aumento de renda e também do aumento populacional. Atualmente a comercialização de flores e plantas no Brasil vem registrando um crescimento entre 12% e 15% ao ano, bem acima da média da economia nacional. O mercado interno movimentou em 2010 cerca 2,5 bilhões ao ano e o faturamento de produção foi de