PLANTAS MEDICINAIS EM RISCO DE EXTINÇÃO
III ENCONTRO INTERNACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA FAMINAS-BH
III ENCONTRO INTERNACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FAMINAS-BH
PLANTAS MEDICINAIS EM RISCO DE EXTINÇÃO
Francielda Queiroz OLIVEIRA (PQ)¹; Eduardo Melos SILVA (IC)¹; Lorena Cabral de MELLO (IC)¹; Renata Rodrigues RIBEIRO (IC)¹; Agda Camila Silva SANTOS (IC)
Faculdade de Minas Belo Horizonte - 31744-007
PALAVRAS-CHAVE: Plantas Medicinais. Extinção. Fitoterapia.
INTRODUÇÃO
O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do planeta, com cerca de 55 mil espécies de plantas superiores conhecidas [1]. Dentre essa enorme gama de vegetais já foram descobertas diversas plantas com propriedades medicinais. Essas plantas contêm substâncias bioativas com propriedades terapêuticas, profiláticas ou paliativas e são utilizadas pela humanidade para o tratamento de doenças há milhares de anos.
O processo de evolução da chamada “arte da cura” se deu de forma empírica em processos de descobertas por tentativas de erros e acertos. Essas tentativas levaram ao reconhecimento de espécies e das partes do vegetal que devem ser utilizadas para fins medicinais. [2]. O uso dessas plantas com propriedades farmacológicas e sua aplicação na cura das doenças é designado “fitoterapia”. A fitoterapia é eficaz para o tratamento de diversas patologias, e esta tem sido utilizada em diferentes munícipios do país, sendo reconhecida e incluída como prática integrativa no SUS, com fitoterápicos dos quais se exige qualidade, padronização e registro adequados. [3] [4] [5] [6].
A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2013) estima que 82% da população mundial de algum modo utilizam plantas medicinais como medicamentos. Contudo, os medicamentos fitoterápicos devem ser utilizados com cautela pela população, o uso indiscriminado pode ser nocivo à saúde. [5] Fitoterápicos associados a outros medicamentos podem causar interação medicamentosa levando a efeitos adversos inesperados e doses exageradas podem causar intoxicação.