Planos econônmicos
Em 1964, ano em que se iniciou o regime militar, o Brasil vivia um clima de estagnação econômica e de aceleração inflacionária. O Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), elaborado na gestão do general Castelo Branco (1964-1967), era voltado para as correções da política econômica. O PAEG reduziu a inflação de 91,8% ao ano, em 1964, para 22% ao ano, em 1968, mas não conseguiu alcançar as metas de crescimento programadas. O PAEG também implementou um amplo programa de reformas institucionais nos planos fiscal, monetário-financeiro, trabalhista, habitacional e de comércio exterior.
1967/1976 - Plano Decenal de Desenvolvimento Econômico e Social (não executado)
Os conflitos econômicos do PAEG fizeram surgir uma consonância de se estruturar um planejamento de longo prazo que servisse, pelo menos, de orientação para o processo decisório. Com esse intuito, foi formulado um Plano Decenal de Desenvolvimento Econômico e Social (1967/76), que arquitetou um modelo de crescimento econômico, estrategicamente elaborado, a fim de compatibilizar objetivos básicos de crescimento, estabilidade e política externa, via balanço de pagamentos. Apesar das formulações fiscais, monetárias e cambiais, como também do controle imposto pelos testes de consistência, o Plano Decenal não foi executado.
1968 - Programa Estratégico de Desenvolvimento
O Programa Estratégico de Desenvolvimento (PED), formulado para o período dos anos de 1968, 1969 e 1970, diagnosticou o estrangulamento das oportunidades de substituir importações e o alargamento do setor público na atividade econômica, ocupando-se, a partir daí, em programar investimentos em áreas estratégicas, construir um conjunto de instrumentos financeiros e um instrumento de ação direta e indireta sobre o setor privado.
Principais Medidas
O PED detectou que o processo decisório de investir mantinha relação estreita com as expectativas de crescimento acelerado do mercado. Por conseguinte,