PLANOS ECONOMICOS BRASILEIROS DANIELLE LA SLA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
Componentes: Danielle Medeiros Galvão Laísla Lorena Campelo de Assunção
Disciplina: Planejamento Governamental
Professor: Claúdio Bezerra
Natal/RN
Sumário
Conteúdo
1. O CONVÊNIO DE TAUBATÉ 3
2. AS PRIMEIRAS ESTATAIS 4
3. PLANO SALTE 5
4. PLANO DE METAS 1956 – 1961 6
5. PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) 7
6. II PND (1975-1979) 9
7. PLANO CRUZADO 10
8. PLANO BRESSER 10
9. PLANO MAILSON 11
10. PLANO VERÃO 12
11. PLANO COLLOR 12
12. PLANO REAL 13
13. Referências 15
1. O CONVÊNIO DE TAUBATÉ
Firmado em fevereiro de 1906, o convênio de Taubaté consistiu na valorização do café, num cenário de crise do setor cafeicultor, o qual apresentou uma superprodução do café (visto que o setor passava bons momentos econômicos, expansão das plantações), porém dentro dessa conjuntura, resultou na falta de escoamento da produção do produto.
O convênio de Taubaté foi firmado durante o governo de Rodrigues Alves (1902-1906), contando com pressões para que o governo incentivasse a produção e o consumo do café, por parte dos cafeicultores. Contudo, foi assinado para atender aos pedidos dessa classe que à época se tratava do grupo dominante e deter o controle da economia, uma vez que o próprio presidente era oriundo de família de cafeicultores.
O Convênio de Taubaté preconizava a compra e estoque do excedente a fim de manter o preço a nível internacional. Em 1917, diante da ameaça de uma super safra, o governo central apoiou a realização de uma segunda valorização, com a compra de 3 milhões de sacas. Para alívio do setor, em 1918 uma forte geada atingiu áreas de plantação de café, destruindo 40% dos cafezais. O produto chegou a custar quatro vezes menos que seu preço normal.
Consistiu na compra e estocagem de todo o excedente da produção do café (o qual era produzido em grande escala,