Plano Real - Introdução
Após um grande período de instabilidade econômica e algumas tentativas de planos frustrados, o Brasil se via bombardeado pela hiperinflação, nascida devido aos gastos exorbitantes nos anos 50.
Com o Vice-Presidente Itamar Franco no poder, após o impeachment de Collor, era notória a necessidade de um novo Plano Econômico, que controlasse a hiperinflação e desse ao Brasil a estabilidade necessária para o seu desenvolvimento.
Autorizado por Itamar Franco, o Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso – que viria a ser seu sucessor na Presidência tempos depois – conduziu todo o processo desde a idealização em 1993 até a execução do chamado Plano Real concluindo-se em 1994 com o lançamento da nova moeda. Ainda no ano de 1993 Fernando Henrique reuniu vários economistas, no intuito de elaborar medidas do governo e as reformas econômicas e monetárias que eram necessárias para fomentar um novo Plano.
Antes do Plano Real, a população brasileira era totalmente refém da inflação e sofria com o congelamento dos preços, que também chegavam a ser alterados diversas vezes em apenas um dia. Passaram então por planos sem sucesso, como o Cruzeiro Novo (1967), o Cruzeiro (1970), o Cruzado (1986), o Cruzado Novo (1989), Cruzeiro (1990) e o Cruzeiro Real (1993), chegando por fim na primeira etapa do Plano que mudaria a economia brasileira até os dias atuais, o Programa de Ação Imediata, que preparava o país para a chegada do Real, seguida pela criação da URV (Unidade Real de Valor) promovendo a neutralidade distributiva e por último a implementação da nova moeda, o Real.
O Plano Real foi oficialmente iniciado em Fevereiro de 1994, passando por um amplo processo de privatizações, desindexação da economia, abertura econômica, equilíbrio fiscal, contingenciamento e por políticas monetárias restritivas, reduzindo a inflação de taxas de 50% para 3% aumentando a capacidade de consumo e tornando-se o Plano com maior eficácia já visto pela população brasileira.
O Plano