Plano Nacional
Entretanto, um dos pontos fracos desse plano de extensão é a valoração excessiva das Universidades públicas. Do início ao começo do referido plano pouco ou quase nada vemos a respeito da difusão do mesmo para o ambiente das Universidades privadas brasileiras. Como bem sabemos, o número de universidades privadas é bem maior que o número de universidades públicas e isso acarretam a exigência de uma maior atenção para as mesmas. Apesar do plano não exclui-las, quando se refere à possibilidade de adesão, ele pouco concede enfoque especial para isso, pois as Universidades públicas são minoria no âmbito acadêmico de ensino superior. Portanto, podemos concluir que o referido plano ao relatar que “As universidades públicas brasileiras são instituições criadas para atender às necessidades do país”, foi uma alegação incompleta, uma vez que as Universidades públicas e privadas são instituições criadas para atender as necessidades do País.
Além disso, podemos notar também a importância dos movimentos sociais para o plano nacional de extensão universitária. Movimento como a UNE foi de enorme utilidade para concatenar as expectativas da juventude intelectual na busca pela mudança no cenário cultural, político e por consequência educacional. A partir disso, houve também uma mudança, hipoteticamente democrática na medida do possível, na concepção da universidade brasileira que agora concede voz ativa aos seus estudantes, melhorando suas condições e servindo de plano para a