Plano de negocios
2 os direitos das famílias homoafetivas
O relato da magistrada Berenice foi bastante esclarecedor e muito bem fundamentado o motivo pelo qual abraçou a causa com tamanho empenho, evidenciou algo que esteve presente durante sua carreira como magistrada, o preconceito. A forma clara que expôs suas ideias, batalhas e lutas, mostrou que ainda hoje as relações homoafetivas causam espanto e principalmente o preconceito. É complicado ver que por ser uma relação de pessoas do mesmo sexo se tornam excluídos e marginalizados perante a sociedade, quase sem direitos, mas sim tendo que cumprir com suas obrigações perante o estado.
A apresentação para tanto preconceito, vem da formação das pessoas, historicamente as famílias são formadas por pai, mãe e filhos, onde menina brinca com boneca e aprende os afazeres domésticos e o menino joga bola e aprende que tem que ser o senhor aquele manda aquele que sustenta e determina o certo e o errado na relação. Se por algum motivo isto se altere é sinal que algo está anormal, fora do padrão pré-estipulado pela sociedade. Mas o que é normal? Porque o diferente não pode ser normal Essa questão foi abordada e enfatizada pela magistrada, do qual comprovou teoricamente que não podemos considerar anormais relações deste gênero, de forma clara e de fácil entendimento, apontou que a luta é justa e com certeza faz sentido, esclareceu que devido há os diversos fatores que ocorrem em relação ao assunto, deixamos de colaborar com outros problemas de ordem social como, por exemplo, a adoção de órfãos, que por falta de entendimento juízes negam a adoção para casais homossexuais alegando muitas vezes que possam prejudicar de alguma forma a formação destas crianças, esquecem que são seres humanos que estão dispostos a dar carinho, afeto, amor, respeito e que por terem uma orientação sexual diferente dos padrões vão impor isto aos filhos.
Tudo o que foi exposto na palestra, mostra o quanto estamos atrasados em relação a está