Plano de negocios
Rui Assis
Engenheiro Mecânico IST rassis@rassis.com http://www.rassis.com
Janeiro 2004
Capacidade de um processo de fabrico
1. Capacidade de um processo
Neste ponto abordamos a questão da “capacidade disponível” ou do “excesso de capacidade”. Esta é uma questão polémica nas empresas e que opõe tradicionalmente o pessoal das Vendas ao da Produção. Alguns autores como Cokins [3] e O´Guin [7] abordam este tema, embora superficialmente, sustentando que o custo do excesso de capacidade deve ser bem definido e reportado periodicamente de forma a induzir acções no sentido da sua redução, ou seja, no sentido da utilização mais intensiva (maior número de horas de utilização) do equipamento existente. Vejamos como. De acordo com Cokins [3], os dados em ABC/ABM podem ser estruturados de forma a introduzir um objectivo neutro e simultaneamente benéfico para ambas as partes. Este objectivo consistirá em reduzir o custo do excesso de capacidade - as Vendas podem reduzir excesso de capacidade preenchendo-a com novas encomendas de clientes e a Produção pode fazer o mesmo, uniformizando o fluxo de produção e reduzindo os tempos mortos. Cokins fala mesmo de um movimento que sustenta que em ABC/ABM, a capacidade total (ou teórica) deve se considerada como correspondendo a 24 horas/dia, 365(6) dias/ano. Esta capacidade teórica divide-se em três grandes categorias: 1. Capacidade em excesso. Por razões de política interna, legais, ou de acordos sindicais, uma empresa adopta um calendário próprio para cada linha de produção. Este calendário estabelece normalmente regimes máximos de trabalho semanal (horas extraordinárias, número de turnos, etc.) e exclui feriados e férias como períodos laboráveis; 2. Capacidade não produtiva. Corresponde ao tempo em que o equipamento possui carga (trabalho alocado) mas encontra-se parado e aguardando pelo fim de interrupções, devidas a, por exemplo: acções de reparação ou