Plano de negocios para cafeteria e video locadora
Trabalhar com cultura implica entendê-la como conceito ativo, que influencia e é influenciado pela sociedade. A cultura é vista, como um sistema de significações onde uma dada ordem social pode ser comunicada, reproduzida, vivenciada e estudada.
“Embora os meios de comunicação, cada vez mais, tratem a cultura como sinônimo de entretenimento, e se perceba nas ações culturais e artísticas principalmente seu valor como fonte de distração e lazer, é preciso entender a cultura em seu sentido amplo, em seu real papel. A cultura é o elemento que garante a todos – criadores, artistas e platéias – o direito à celebração de sua identidade, à manifestação de sua sensibilidade e emoção, desenvolvendo, a um só tempo, o espírito crítico, a imaginação e o sentido de coletividade, num processo de conscientização, sociabilização e transformação social. Até porque toda transformação social tem mesmo seu começo no interior de cada indivíduo. Num mundo cada vez mais fragmentado, violento e sem rumos definidos, nada poderia fazer mais sentido.” [MINISTÉRIO, 2005].
O momento significativo de apoio às artes, no Brasil do século XX, se caracterizou por ações isoladas no Governo Geisel, fins dos anos 1970, que liberou altas verbas para criação e manutenção de agências de fomento à produção artística, como a Funarte e a Embrafilme, além de institutos específicos. A partir de 1985, com a aprovação das leis de incentivos à cultura permitindo a dedução de impostos para as organizações brasileiras, o governo gerou relevante relação com a arte, potencializando a captação e execução de projetos importantes, e as empresas, públicas e privadas, se projetando enquanto financiadoras da arte brasileira. Na Gestão
Sarney, cria-se o Ministério da Cultura e elabora-se a lei de incentivos fiscais (Lei Sarney). Este processo é interrompido no governo Collor, quando o presidente extingue o ministério e a lei
Sarney. Sérgio Paulo Rouanet é nomeado