Plano de gerenciamento e comunicação de crise no polo
A técnica do gerenciamento ou administração de crises é um campo da comunicação que vem sendo estudado relativamente há pouco tempo, desde meados da década de 1970, inicialmente nos Estados Unidos.
A principal premissa da administração de crises é a de que esse tipo de evento segue um certo padrão.
Com maior, ou menor nível de precisão, é possível prever os desdobramentos de uma crise e fazer um planejamento para situações extremas.
A palavra chave do gerenciamento de crises é PREVENÇÃO.
Adotar uma atitude preventiva significa, na prática, mapear as dificuldades que poderão surgir e definir soluções quando a cabeça não está quente, nem a pressão insuportável.
Resumindo:
Hora de crise é hora de reagir – e não de planejar.
Planejamento se faz em tempos de normalidade. E quanto melhor for, melhor será a resposta quando a rotina for quebrada.
Um Plano de Gerenciamento de Crises, sob a ótica da comunicação, é um conjunto de medidas, posturas e consensos capazes de fazer com que o sucesso de uma ação no lugar onde ocorreu uma situação adversa possa ser captado como tal.
A imagem transmitida por uma organização ou líder numa situação de crise é tão ou mais importante do que suas ações. Ou seja, o importante não é apenas o que você faz, mas principalmente como você faz.
O grande desafio do gerenciamento de imagem em situações de crise é fazer com que a percepção de diversas ações seja a mais positiva possível E para isso, o Plano de Gerenciamento de Crises é o alicerce de tudo.
Plano de Gerenciamento de Crises – seis pontos básicos
1 – Avaliação das Crises mais prováveis
Uma das primeiras funções do plano é mapear as crises que podem abater uma organização ou um líder. Há pelo menos dez tipos de crises: de origem criminosa, de natureza econômica, de informação, desastres industriais, desastres naturais, falhas em equipamentos e construções, de natureza legal,