Plano de formação
Introdução 1. O conceito de competência 2. As diversas competências 3. A formação de competências 4. Das funções às competências-chave 5. O Plano de Formação Conclusão
Introdução Nas últimas três décadas, sobretudo, ocorreram diversas mutações no modelo de desenvolvimento económico, sendo a globalização a sua expressão mais recente. Sucedem-se exigências de produtividade, competitividade e mobilidade, que lançam desafios às organizações. As organizações, e as pessoas, reclamam cada vez mais por melhores padrões de qualidade e excelência, alterando-se quotidianamente os requisitos (necessidades e expectativas) dos clientes – quer das organizações públicas quer das organizações privadas – e impondo-se a necessidade de mudança dos paradigmas organizacionais. As funções operacionais simples têm cada vez menos lugar, com a redefinição dos procedimentos, normalizadores e promotores de uma certa automatização dos serviços. As profissões e funções que permanecerão assim requerem como doravante melhor qualificação das que e desempenho das pessoas, tornando obrigatória a aquisição de novas competências, ao desenvolvimento não possuem. E neste aspecto, as ameaças não são apenas externas às organizações, mas também internas. Pois já não basta sermos competentes, exigindo-se a “policompetência”, uma vez que a um
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Município de Torres Vedras.
modelo organizacional baseado na eficiência parece impor-se a Era da Competência (Resende, 2004, p.3). Neste contexto, torna-se necessário o aumento de competências e que estas se coloquem em prática ao serviço das organizações, enquanto factores de sucesso destas e das pessoas. Na verdade, as pessoas, assim como as organizações, possuem e desde sempre aplicaram competências nas suas mais diversas actividades, desenquadradas, porém, de qualquer modelo – teórico ou operacional – de desenvolvimento e aplicação de competências pessoais, de gestão,