Plano de cuidados
Elijôsy Franklin e Maraisa Medeiros
TAF, feminino, viúva, 60 anos, aposentada, reside na Rua 25 de março, Quixeramobim, casa própria, com uma filha e uma neta. Relata não se sentir bem. Afirma ter passado no ano de 2005 por cirurgia fazendo mamária e ponte safena em consequência de um Infarto Agudo do Miocárdio, em 2012 passou por mais dois processos cirúrgicos para colocar “Stent Comum” e “Stent Farmacológico”, respectivamente. A paciente acha que sua doença é hereditária, pois seu pai faleceu com o mesmo problema. Parou de fumar em 2005 por conta do Infarto, não faz uso de bebida alcoólica. Faz uso de CLOPDOGRIL 75 mg, OTOVASTANTINA 20 mg, LOSARTANA 50 mg, ATELENOL 25 mg, SUSTRATE 10 mg, OMEPRAZOL, HIDROCLOTIAZIL 25 mg, AAS infantil. Relata tomar toda a medicação conforme orientada pelo médico. Paciente diz não seguir orientações médicas (bastante repouso, não pegar peso, fazer hidroginástica, evitar gorduras e excesso de sal). Relata sentir dor nas pernas e joelhos, para aliviar faz massagem com gel, senta-se e eleva as pernas. As vezes não consegue andar direito, tem dificuldades para fazer longas caminhadas e subir escadas, refere cansaço físico. Afirma não sentir coragem para realizar atividades diárias. Não considera ter boa autoestima, não gosta de si arrumar, não gosta de passear e depois das cirurgias se acha esquecida. Leva uma vida sedentária. Deixou de trabalhar logo que teve IAM.
Ao diagnóstico de enfermagem a paciente apresenta deambulação prejudicada relacionada à dor caracterizado por capacidade prejudicada de subir e descer calçadas (meio-fio), capacidade prejudicada de subir escadas, capacidade prejudicada para percorrer as distâncias necessárias; baixa autoestima situacional relacionado à mudanças no papel social, prejuízo funcional; fadiga relacionada à estados de doenças evidenciado por falta de energia e relato de cansaço; estilo de vida sedentário relacionado à falta de interesse e falta de motivação evidenciado