A concepção de gestão educacional , segundo o autor, deve ser construída a partir do entendimento de que educação é um processo amplo de socialização de cultura, que foi produzida pelo homem, sendo a escola um local propício de se produzir e de se apropriar deste conhecimento. Sendo que diferentemente de outros conceitos e ramificações do termo gestão, a educacional possui como objetivos a formação e capacitação dos recursos humanos, gerenciamento dos recursos financeiros e promover a organização necessária para garantir o avanço dos processos e para a consolidação dos objetivos da educação. Ao fazer a análise das políticas educacionais implantadas no Brasil nos últimos anos o autor aponta que tais políticas são pautadas na descontinuidade e na falta de planejamento em longo prazo. Sendo que não são pensadas nas reais necessidades e nas características do nosso sistema de ensino, preocupando-se somente com os interesses alheios à educação. Muitas vezes faltou a articulação entre os sistemas de ensino ao propor novas políticas. Outro ponto negativo apontado pelo autor é a presença de uma gestão centralizada e de pouca eficácia pedagógica para que realmente mudanças efetivas na educação, são apresentadas, propunha-se pequenas modificações, sem, no entanto dar novo formato de organização e gerenciamento, desestabilizando o que já foi instituído, sem força política de instaurar novos parâmetros para o processo educativo. Com o intuito de reestruturar essa gestão, organizar o sistema e financiar a educação básica, surgiu um conjunto de políticas, que promoveram diversas alterações em regime de urgência, por serem centralizadas no âmbito federal. Muitas experiências e projetos em andamentos foram desarticulados para que fossem adotadas medidas ligadas às políticas federais para a Educação básica, causando também competitividade entre os subnacionais devido à necessidade de encontrarem a vinculação de novos recursos, destacando a implantação do Plano de