Plano de aula

A orientação educacional – uma autoestima contextualizada

Os objetivos da orientação educacional são muito claros e precisos quando a mesma tinha sua abordagem na área psicológica, mas na medida em que houve mudança no enfoque da Orientação, com ênfase nos aspectos sociológicos, os objetivos deixaram de ser claros e precisos. No conhecimento do que é ser orientador educacional, encontramos alguns pontos diferenciados, como sejam: a adversidade de atribuições, funções, de acordo com as concepções e áreas do conhecimento e a identidade do profissional, que algumas vezes chegou a ser visto como fora da esfera pedagógica.

A história da orientação educacional nos mostra que pertence ao seu passado o conceito e uma orientação terapêutica ou psicologizante, mas o cerne da questão não é mais o ajustamento do aluno à escola, família ou sociedade, e sim a formação do cidadão para uma participação mais consciente do mundo em que vive, trabalhando com desenvolvimento do seu processo de cidadania, através do diálogo e e das relações estabelecidas. A orientação educacional era caracterizada como um processo, uma ação, um método, um trabalho cujos objetivos diretos apresentavam-se como: o aluno e sua personalidade, seus problemas, auto realização nas esferas familiares. hoje a orientação continua sendo uma caixa preta, enquanto a própria educação assim for considerada. Discute-se educação quanto à importância do seu processo, mas não se configura vontade politica de resolvê-la ou enriquece-la. Na medida em que a orientação acompanha a educação vai sofrendo o mesmo tipo de análise que esta, não sendo visto como uma ação a serviço do aluno e um processo pedagógico.
Para se compreender as atividades desenvolvidas pelos orientadores educacionais, temos que nos deter aos diferentes períodos em que a orientação foi desenvolvida e o que deles se esperava, são elas:
Período implementador (1940-1941) - desejava-se tornar o ensino profissional obrigatório em todos os