Plano de aula
A arte passou a ter um papel importante na escola. Do simples desenvolvimento da criatividade alcança, hoje, a possibilidade de refletir a realidade percebida, imaginada, idealizada, dentro de uma contextualização. É possível para o espectador interpretar subjetiva e objetivamente uma obra de arte em que se relacionam as imagens do trabalho do artista e a experiência do apreciador. Assim, cada um pode tecer seus comentários, seu ponto de vista, sua crítica e, não havendo certo e errado e sim, opiniões diversas. A significação da obra acontece com as interações de percepção e imaginação entre a obra e o receptor.
Com um novo olhar, a arte na escola tem uma nova função. Ela leva o aluno a sair do concreto e partir para o imaginário, atentando para significações mais profundas no campo da cultura e da história. Nesse contexto, o professor pode explorar a releitura das obras dos artistas, dando-lhe um sentido próprio, acreditando que não há obra mais ou menos importante, todas têm valor.
Ao trabalhar os conteúdos da área é possível passar os três eixos da experiência de aprendizagem significativa do estudante de arte: a experiência do fazer, a experiência do apreciar e a experiência do contextualizar. É preciso que o aluno aprenda a fazer, fazendo para que possa levá-lo à aprendizagem. O acompanhamento do professor é essencial, mas não há “feio” ou “bonito” e sim uma arte nas linhas, nas cores, no contexto, entre outros que ocorre de forma progressiva e mais elaborada. No desenvolvimento do trabalho, para que haja aprendizagem, cabe ao professor fazer com que os alunos consigam, fruindo e contextualizando arte.
O campo para o desenvolvimento da arte é amplo e abrange diversas linguagens dessa área, quais sejam: Artes Visuais, Dança, Música, Teatro, leque que levará o aluno a produzir trabalhos pessoais e grupais e, ainda, aprender a apreciar, desfrutar, valorizar e emitir juízo sobre a herança artística do