plano de aula
Até a Idade Média já se conheciam alguns metais, como o ouro, a prata, o mercúrio, o estanho, chumbo e cobre. Em 1669 que o alquimista alemão, Hennig Brand, descobriu em sua casa, por acaso, o fósforo. Na verdade, ele queria produzir ouro e, durante este processo, juntou muitos galões de urina no porão da casa. Depois, misturou a urina com algumas substâncias, formou uma pasta e submeteu tudo a um processo de análise imediata - a destilação simples.
Durante o aquecimento do material dentro do balão de destilação, algumas transformações inesperadas ocorreram e, no final do processo, quando toda parte líquida foi retirada do balão devido ao calor, em vez de ouro, Brand encontrou uma substância que brilhava no escuro - o fósforo.
Na época, o fósforo passou a ter um valor comercial ainda maior que o ouro mas, 100 anos depois, o químico sueco Karl Scheele descobre outro processo, parecido com a pasteurização no qual consegue produzir fósforo em larga escala, tornando a Suécia a maior produtora mundial deste elemento na época.
Foi ele ainda quem descobriu outros elementos como o oxigênio, o nitrogênio, o bário, o cloro, o flúor, o manganês, o molibdênio, o tungstênio e substâncias ácidas tais como ácido tânico, nítrico, prússico, cianureto e glicerol. Mas Karl tinha um grande defeito, gostava de provar as substâncias que produzia e assim, depois de constantes e imprudentes degustações de substâncias altamente tóxicas, morre envenenado, aos 42, anos sem ser reconhecido como o descobridor desses materiais.
Durante aquele período histórico, muitos pesquisadores trabalhavam nas mesmas áreas de pesquisa e quem recebeu créditos pela descoberta do oxigênio foi Joseph Priestley, em 1774, assim como Humphry Davy (1778-1829) que recebeu méritos pela descoberta do cloro sendo que Karl já havia descoberto 36 anos antes.
Outros elementos foram descobertos nos duzentos anos seguintes, e, portanto, foram feitas duas tentativas de organizar os