Plano de aula preconceito racial
A Revolta da Chibata foi um movimento de militares da Marinha do Brasil, planejado por cerca de dois anos e que culminou com um motim que se desenrolou de 22 a 27 de novembro de 1910 na Bahia de Guanabara no Rio de Janeiro, na época era a capital do país, sob a liderança do marinheiro João Cândido Felisberto.
Na ocasião, mais de dois mil marinheiros rebelaram-se contra a aplicação de castigos físicos a eles impostos como punição, ameaçando bombardear a cidade. Durante os seis dias do motim seis oficiais foram mortos, entre eles o comandante do Encouraçado Minas Gerais, João Batista das Neves.
Marcada para dez dias depois da posse do Presidente Hermes da Fonseca, o que precipitou o ápice da revolta acabou sendo a punição aplicada ao marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes do Encouraçado Minas Gerais. Por ter trazido cachaça para bordo e, em seguida, ter ferido com uma navalha o cabo que o denunciou, foi punido, não com as vinte e cinco chibatadas máximas regulamentares, e sim com duzentos e cinqüenta, na presença da tropa formada ao som de tambores, no dia seguinte à posse do presidente, dia 16 de Novembro.
O exagero dessa punição, considerada desumana, provocou uma indignação da tripulação muito superior à que já vinham sentindo durante a conspiração da revolta. Na ocasião, mais de dois mil marinheiros rebelou-se contra a aplicação de castigos físicos a eles impostos como punição, ameaçando bombardear a cidade.
Na noite de 22 de novembro de 1910, dia em que o marechal Hermes da Fonseca completava sua primeira semana como presidente da República, teve início no Rio de Janeiro, então capital do Brasil, a chamada Revolta da Chibata. Protagonizado por marinheiros da Armada brasileira, o movimento defendia, entre outras coisas, o fim dos castigos físicos aplicados aos graduados da Marinha, como a chibatada, por exemplo.
Os castigos, suspensos pela Armada logo após a Proclamação da República, foram retomados no