Planejando e administrando as atividades da igreja
CARVALHO, Antônio Vieira de. Planejando e Administrando as Atividades da Igreja. São Paulo: Exodus, 1997, 104 PP.
Na passagem bíblica de Atos 15, onde houve uma grande polêmica a respeito da circuncisão entre os recém-convertidos não judeus, chama particular atenção a reunião da liderança da igreja em Jerusalém. O que aconteceu foi uma ampla participação de todos os responsáveis pela atividade missionária da igreja.
As relações cooperativas e fraternas de trabalho na comunidade cristã (I Co 12.27) são indispensáveis para a permanência de um ambiente de confiança entre os integrantes da igreja.
Quando Jesus andava pelas estradas e aldeias da Palestina, um grupo de seguidores, a começar pelos 12 apóstolos, o acompanhava para onde quer que fosse. Nascia, assim, a comunidade cristã.
Planejar + anunciar + ensinar. Foi com esses três verbos de ação divina – vividos plenamente por Jesus Cristo – que novos seguidores foram se agregando àqueles que optaram por uma nova vida de arrependimento e conversão a Cristo.
Surge, nesse contexto, a necessidade de Jesus distribuir tarefas e encargos aos apóstolos. O crescimento da igreja fez com que surgisse o planejamento das atividades dos seguidores de Jesus.
Podemos identificar o planejamento eclesiástico como a função administrativa da igreja, compreendendo a utilização de diretrizes e programas com vistas à consecução dos mandamentos de Jesus Cristo.
O primeiro passo no processo de planejamento na igreja é o estabelecimento de objetivos.
As metas principais da igreja já foram determinadas por Jesus Cristo: salvação, ensinar as verdades do evangelho aos novos convertidos. Esses dois objetivos centrais – anunciar e ensinar – devem ser os parâmetros de qualquer congregação viva do Senhor Jesus.
Escolha de procedimentos, segunda fase do planejamento escolástico, refere-se à indicação de como a igreja deve proceder para atingir seus objetivos centrais.Os procedimentos