Planejamento

Segundo Japiassu, o desenvolvimento e as elaborações de ideias, no domínio humano, tem caráter de intervenção imediata, onde as pesquisas são dotadas de desafio teórico e pratico. Sendo, portanto, compreendidas as ciências humanas (ou sociais) como “praxeologias”, que são o conjunto dos equipamentos técno ico-metodológicos providos em sua maioria pelas ciências humanas, como o objetivo de intervir e transformar os horizontes do agir humano.
Com fundamento no entendimento de Japiassu, planejamento e gestão, são todas as formas de pesquisa aplicada, na qual se observa em mais evidencia a natureza “praxeológica”. A perspectiva cientifica apoia-se em duas premissas: a que elabora as propostas de intervenção e a não-subordinação vulgar da pesquisa aplicada. No que tange a primeira, deve-se ressaltar, que e preciso um diagnóstico criterioso para que torne-se possível a precisa identificação do problema e das causas, sendo essenciais para as posteriores recomendações de intervenção.
Para o pesquisador enfrentar um problema é necessário conhecê-lo, mesmo que isso não signifique, necessariamente, a total aprovação do pesquisador no que diz respeito a sua empatia no que vê. Ao buscar formas que possam superar a realidade a dimensão valorativa é óbvia, pois está contra ou a favor de algumas características é válido, o que importa é enfrentar e buscar soluções através, a priori, do conhecimento. Portanto, a pesquisa básica é indispensável para a pesquisa aplicada. A abordagem urbanística típica é apriorística quanto ao ponto de vista cientifico e é utilizada para contextualizar “boa forma urbana”, tendo como pautas “ordem, funcionalidade e eficiência” entre outras.