planejamento
PLANO DE COLETA DE DADOS
Formulando o problema de pesquisa, o investigador já tem, pelo menos, algumas decisões tomadas: o tipo de trabalho que vai desenvolver e o grau de sua participação. Quanto ao primeiro aspecto, ele já sabe se sua proposta caminha na direção dos modelos de pesquisa tipo experimental, quase-experimental, correlacional, etc., ou se caminha na direção de estudos naturalistas ou modalidades de pesquisas participativas. As essas decisões, outras devem ser adicionadas; para tanto, é necessário que o pesquisador faça o planejamento, sendo fundamentais duas atividades: previsão de análise e plano de coleta de dados. Prever a análise nada mais é do que antecipar possíveis aspectos a serem relacionados, comparados e discutidos; é uma forma de antecipação dos possíveis resultados e dos aspectos que se pretende colocar em discussão. Algumas vezes já é possível até mesmo estabelecer categorias de análise dos dados que, posteriormente, serão revistas a partir dos dados efetivamente coletados. Além de prever a análise dos dados, o pesquisador precisa planejar de que modo vai proceder para coletar os dados (deve elaborar seu plano de coleta). Não há uma forma adequada de coletar dados; o pesquisador deve seu problema de pesquisa e escolher a melhor forma de obter informações que lhe permitirão respondê-lo, levando em conta as características específicas de sua pesquisa, o tempo disponível, os recursos financeiros que possui, os recursos humanos com os quais pode contar, etc. Qualquer que seja o tipo de pesquisa a realizar, uma das decisões a tomar refere-se aos sujeitos: quem são; que características devem ter. As características dos sujeitos praticamente estão dadas pelo problema de pesquisa e pelo plano de análise; retomando-se estes dois aspectos, têm-se os critérios de identificação dos sujeitos que deverão participar do estudo. Quanto ao número de participantes, a decisão é baseada em,