PLANEJAMENTO
Imagine fazer uma viagem sem saber para onde você irá, onde se hospedará e o que fará. Ela pode ser ótima, mas há espaço para muitas coisas darem errado ao longo do trajeto, não é mesmo? Você pode não ter onde dormir, nem saber onde comer, não ter dinheiro no final da jornada e se perder pelo caminho.
Esse panorama pode servir de modelo para muitas outras situações da vida, inclusive para uma escola. Já pensou em dar início ao ano letivo sem saber o que acontecerá na semana seguinte? Muito pode acontecer, por exemplo, os professores não saberem como lidar com a turma e a equipe escolar não conseguir implantar planos de ação e acompanhar o cumprimento de metas, como diminuir a evasão escolar e alfabetizar todas as crianças.
Os assuntos que não podem faltar na reunião de planejamento com os professores
Portanto, se você deseja evitar impasses, ou pelo menos antecipá-los, investir em planejamento é a solução.
Quando e como ele é feito?
Em geral, o planejamento escolar é feito para o ano inteiro e acontece antes do início das aulas. Nesse período, as escolas agendam uma semana pedagógica (que pode durar de 3 a 5 dias), durante a qual se discute o que acontecerá nos próximos 200 dias letivos, e revisam o Projeto Político-Pedagógico (PPP), o documento que define a identidade da escola e indica os caminhos para o ensino de qualidade.
"O planejamento nasce a partir do estabelecimento de metas e de objetivos que a escola deseja alcançar. Ele é um momento importantíssimo para a construção de conhecimento sobre gestão e didática, articulação com a comunidade, constituição de uma equipe colaborativa e qualificação das ações", diz Maura Barbosa, consultora de GESTÃO ESCOLAR.
Essa atividade é assegurada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, que garante que todos os profissionais que trabalham em uma escola tenham um tempo reservado para planejar a rotina.
No entanto, não é só porque está na lei que ele deve ser