Planejamento
Segundo Gandin (2001) o planejamento participativo não se classifica pelo fato da participação de pessoas em uma determinada reunião ou assembleia, em muitos casos a participação serve para iludir, pois o planejamento participativo tem como ferramenta a intervenção na realidade e tendo como características advindas de outros tipos de planejamentos, porém ele tem seus próprios conceitos, especificidades, filosofias etc.
Gandin (2001) nos apresenta as distinções do planejamento participativo para poder diferencia-lo das demais correntes mesmo sabendo que alguma de suas características poderá ser iguais as das outras correntes. As instituições, os movimentos sociais e grupos desenvolveram o planejamento participativo com intuito de contribuir para a construção da realidade, não tendo como objetivo principal o lucro, as entidades vão aproveitando o que ele tem, já que não possui ferramentas adequadas. O autor nos dar um exemplo das escolas da América do Sul, que o utiliza para a construção da pessoa e das estruturas sociais, dessa forma, vai organizando tanto a prática escolar como a própria vida pessoal. Dentro desse contexto, não há participação real em nossa sociedade e constroem conceitos, modelos, técnicas e instrumentos tanto científico como ideológicos para organizar a participação de intervenção na realidade.
Gandin (2001) explana acerca de situações de planejamento, mostrando a importância dele para cada contexto, estabelecendo necessidades, situações e níveis que cada tipo de planejamento propõe. Com seus paradigmas, conceitos, técnicas, instrumentos e modelos, se adequando as diferentes formas de realidade. Contudo isso não quer dizer que as situações de planejamento irão enumerar o planejamento necessário a atividade humana, pois cada indivíduo é diferente e pode não corresponder ao tipo de plano apresentando,