As maiores preocupações dentro do relato realizado encontram-se nas questões da constante falta de professores e da desmotivação dos alunos para participar das aulas ativamente. Segundo Balzan, a necessidade de um planejamento coerente e participativo é fundamental para conhecer a clientela que freqüenta a escola, já que este aluno está inserido dentro de um espaço geográfico, ele pertence a algum lugar, portanto, porque não permitir que ele faça parte da escola? Porque não despertar nestes alunos o interesse e o gosto pelo espaço escolar não apenas como uma área de lazer ou socialização, mas como um espaço de aprendizagem, troca e de aquisição de conhecimentos que servirão para sua vida como um todo? Para que a escola consiga atingir os objetivos educacionais pautados na aprendizagem do aluno, deve ter muito cuidado ao realizar seu planejamento. Este não pode começar por objetivos específicos e sim deve se preocupar, em primeiro lugar, com objetivos gerais a serem alcançados. Após a definição de estes objetivos, partir para um levantamento que demonstrem quais os alunos que estão freqüentando esta escola, conhecer o meio onde eles vivem, perceber suas dificuldades, facilidades e saber um pouco da sua vida fora do espaço escolar. Para que isto ocorra o Diretor enquanto gestor tem que estar presente e liderando a equipe da comunidade escolar, deve ser um gestor dinâmico, atento e que acredita no trabalho que está realizando, que “vista a camisa”, mesmo com todos os trabalhos burocráticos e de última hora que aparecem e que sempre tem que ser resolvidos para “ontem”. A constante falta de professores nos faz pensar na necessidade de se realizar um verdadeiro estudo de campo sobre o que leva a ocorrência destas faltas freqüentes, através de uma pesquisa em grande escala, para levantar os fatores que facilitam este ato. Percebemos que as faltas são rotineiras e mesmo com desconto no salário ou implicação na vida funcional acabam ocorrendo e fatalmente prejudicam