Planejamento Sucessório
O tema que apresento já não desperta o interesse somente dos grandes empresários, com fortuna abastada. O Planejamento Sucessório ou Planejamento Patrimonial já é realidade também para médios e pequenos empresários que, ao longo da vida, vem amealhando um patrimônio significativo, fruto de seu trabalho pessoal e, que na maioria das vezes, conta com o esforço da família para prosperar, ao que chamamos de “empresa familiar”.
Contudo, quem de nós já não viu, presenciou ou ao menos ouviu falar de patrimônios que foram desperdiçados por conflitos familiares? Quem de nós já não ouviu falar de empresas que quebraram por conta de má gestão realizada pela segunda ou terceira geração? Quem já não ouviu falar de que “empresa familiar” é igual ao fundo de quintal, família e negócios se misturam o tempo todo?
Além das questões culturais que abarcam o tema, sabemos que falar sobre a “morte” ou “aposentadoria do fundador” não é fácil ou agradável para quaisquer das partes envolvidas, ainda mais quando tais pontos trazem à tona outros aspectos de ordem emocional e de convívio familiar que, de certa forma, transformam o assunto em tabu.
Contudo, em que pese à cultura brasileira tenha um perfil mais imediatista, limitando-se a resolver o problema de “hoje” e, principalmente nos temas ligados à família e a sucessão, tenha-se o costume de alcançar ao Poder Judiciário a responsabilidade de decidir sobre a partilha dos bens, o cenário atual se apresenta de forma distinta, mostrando que as pessoas estão começando a voltar o seu olhar para o futuro, questionando o que pode acontecer com o patrimônio amealhado com tanto trabalho pela família.
O Planejamento Sucessório ou Planejamento Patrimonial é indispensável para aquele que deseja modernizar e perpetuar o seu negócio, sendo fundamental a preparação tanto do fundador como de seus sucessores, observando sempre o perfil de cada um para assim identificar quem será o mais indicado