Planejamento sobre skatistas que não usam capacete
Os sintomas dessa falta de investimento em educação podem ser percebidos nas cidades através do volume de lixo jogado nas ruas, nas depredações de patrimônio público e particular, e, de forma ainda mais intensa e perigosa, no trânsito.
A falta de educação do povo brasileiro faz com que cada vez mais o trânsito evolua no sentido de um ambiente hostil, onde não há respeito pelas normas e prevalece a “lei do mais forte”. Os veículos automotivos que deveriam respeitar as cartilhas do Detran RS e praticar a direção defensiva, zelando pela segurança do menor veículo, passam por cima uns dos outros e representam um grande risco para todos os cidadãos envolvidos no trânsito. É um ambiente violento, aludindo ao de uma guerra.
Nessa terra sem lei, quem é mais fraco sai em desvantagem. E é aí que se encaixam os skatistas, os quais além de não terem o costume de utilizar equipamentos de segurança, não são sequer incluídos nas leis de trânsito.
Contudo, por mais que não exista uma legislação oficial que regularize o skatista como ator de trânsito, considera-se que a partir do momento em que o cidadão está trafegando em uma via pública, ele está fazendo parte dele. Assim, o praticante do skate está sujeito a todos os riscos que esse ambiente proporciona.
Portanto, não é possível, tão pouco preciso, esperar leis serem criadas para munir os praticantes do skate com informações sobre sua segurança no trânsito. O caminho inverso precisa ser construído já: gerar discussão sobre o tema em diversos níveis da sociedade, até que seja impossível seguir ignorando esse novo ator de trânsito e regulamentações finalmente comecem a ser criadas