Planejamento no Brasil
O planejamento nada mais é que um modelo teórico para a ação. Propõe-se a organizar racionalmente o sistema econômico a partir de certas hipóteses sobre a realidade. Naturalmente, cada experiência de planejamento se afasta de sua formulação teórica e o que é interessante na analise dos planos é justamente separar a historia do modelo e verificar por que os fatos ocorrem de maneira diferente e prevista. (MINDLIN, 2001.p.7).
Conforme KON (1999), o planejamento no Brasil, houve varias tentativas de organizar a economia através do planejamento na década de 1940. A primeira experiência de planejamento foi o PLANO ESPECIAL (Plano Especial de Obras Públicas e Aparelhamento da Defesa Nacional) de 1939 – 1944. Tinha como objetivos principais a criação de indústrias básicas, execução de obras públicas consideradas indispensáveis e o aparelhamento da defesa nacional.
Plano SALTE no governo de Eurico Gaspar Dutra 1950-1954. Elegia quatro setores como prioritários para os investimentos governamentais: saúde, alimentação, transporte e energia.
O Plano de Metas 1956-1961. Foi um importante programa de industrialização e modernização levado a cabo na presidência de Juscelino Kubitschek. O Plano de Metas no governo de Kubistchek foi identificado por metas e objetivos que procurava eliminar as barreiras ao desenvolvimento (KON, 1999, p.15).
Plano Trienal marcou o breve governo de João Goulart. Data dessa época a criação do Ministério Ordinário do Planejamento, sob o comando do economista Celso Furtado. Tinha como objetivos a manutenção de elevada taxa de crescimento do produto, a redução progressiva da inflação, a redução do custo social do desenvolvimento, a melhor distribuição de seus frutos e a redução das desigualdades regionais de níveis de vida.
PROGRAMA DE AÇÃO ECONÔMICA DO GOVERNO – PAEG de 1964 a 1966. Seus objetivos primordiais eram: acelerar o ritmo do desenvolvimento econômico, conter progressivamente o