planejamento horteleiro
Os equipamentos hoteleiros constituem juntamente com os atrativos naturais e culturais e com os serviços de transporte, a base do produto turístico de um núcleo ou região. A partir de 2004, a Organização Mundial de Turismo (OMT,2006), passou a compreender o turismo como o conjunto de atividades realizadas pelas pessoas durante suas viagens e estadas em lugares distintos do seu local de domicilio por um período consecutivo inferior a um ano, mesmo que por motivos profissionais.
A qualidade da estrutura receptiva encabeçada pelos MHT pode ser considerada, por conseguinte, uma das condições prioritárias para a concretização da atividade turística no núcleo receptor, iniciando o deslocamento das pessoas e estabelecendo até mesmo o tempo de duração das viagens.
Os MHTs vem crescendo em importância, deixando de ser simples fornecedores de leito e café da manhã para tornarem-se estabelecimentos especializados no atendimento de diferentes demandas, formadas por uma clientela cada vez mais diversificada, o que suscita o surgimento de novas tipologias hoteleiras com estruturas adaptadas para satisfazer tais interesses e expectativas.
Os empreendimentos hoteleiros adequadamente planejados visam ios impactos sobre o meio envolvente, considerando, para tanto, os atrativos turísticos, as condições físicas, econômicas, ecológicas e culturais da localidade.
A concepção de equipamentos de hospedagem ampara-se nos preceitos fundamentais do planejamento, destacando-se o ordenamento territorial e a qualificação dos espaços turísticos. A hotelaria interage com os demais subsistemas, influenciando diretamente o desenvolvimento e o desempenho do conjunto das atividades turísticas.
Os componentes do sistema são denominados por Bullón, sem os quais a atividade turística não se desenvolve. Tais subsistemas são: a infraestrutura, os atrativos turísticos, o empreendimento turístico, além de um subsistema superior que reúne os organismos