Planejamento familiar
Este trabalho propõe-se a relatar as políticas públicas do Governo Federal para assistência à saúde, materializadas através do programa chamado “Política Nacional de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos”; a sua abrangência e aceitação nas classes menos favorecidas da população de Santana do Livramento. Essas medidas adotadas pelo governo visam, além da assistência ao pré-natal, propiciar o acesso aos métodos contraceptivos, facilitar o aborto nos casos de estupro e a esterilização, bem como a reprodução assistida, visto que alguns procedimentos são realizados em condições inseguras, pelas dificuldades encontradas pelas pessoas para obter atendimento da saúde pública, o que resulta no aumento da mortalidade materna, mortalidade infantil e proliferação de doenças diversas. Os Países em desenvolvimento possuem uma grande parte da população vivendo em condições de verdadeira miséria, o desenfreado crescimento da população poderá provocar um colapso nos sistemas de saúde, já escassos em muitas regiões, e ainda, a destruição dos recursos naturais limitados e irrecuperáveis como fauna e flora. E dentro desse contexto verifica-se que a natalidade entre a classes menos favorecidas, constitui-se num dos grandes problemas do nosso País, oculto por estatísticas e perpetuado por ingenuidade ou falta de coragem e, numa época em que dispomos de métodos eficazes de contracepção, o número de gestações indesejadas nessas classes é muito acentuado. Diante dos avanços da medicina e da vontade do Estado em proporcionar um planejamento familiar as famílias de baixa renda, queremos mostrar onde está o maior dos problemas que faz dos projetos serem sempre uma tentativa frustrada de redução dos problemas sociais, cada vez mais agravado em nossa sociedade por falta de políticas sociais exeqüíveis.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo José Domingues dos Santos Júnior (2001), ter acesso aos métodos contraceptivos é uma das características mais