Planejamento Estrategico TURISMO
Intermodal
Modalidade foi escolhida após a constatação da necessidade de clientes e consumidores por soluções completas
A logística reversa é a nova aposta da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) para melhorar o pós-venda e fidelizar os clientes que compram à distância. A estratégia da companhia foi traçada após identificar, nas empresas que utilizam o serviço de encomendas, o desejo de receberem soluções completas de movimentação.
O serviço, que já era oferecido pontualmente para alguns clientes, agora entrou na carteira da empresa. Isso porque a venda do produto muitas vezes não termina com sua entrega ao cliente final. Alguns itens terão de retornar às lojas por razões comerciais ou legais, como arrependimento da compra, garantia dada pelo fabricante contra defeitos ou falhas de funcionamento ou erros no processamento dos pedidos.
Alguns segmentos, como o de comércio eletrônico, telefonia celular e de eletroeletrônicos, estão mais expostos a essa realidade e merecem uma política pontual de logística reversa, a fim de realizar as devoluções ou trocas de produtos no período da garantia ou devido à assistência técnica. Segundo o assessor do Departamento Comercial de Encomendas, Ailton Fôgos, a ECT contabiliza, apenas nesses setores, uma demanda mensal de 410 mil pedidos. Deste total, cerca de 50 mil retornam.
Fôgos divulga que o principal investimento da empresa para iniciar as operações de logística reversa é nos sistemas de informação. “Iremos investir em infra-estrutura para dar conta do crescimento de pedidos de coleta domiciliar. Ainda este ano, também contrataremos carteiros e compraremos veículos”, afirma.
O assessor comenta, contudo, que não há uma estrutura dedicada nos Correios para a atividade de logística reversa. “No roteiro de entrega dos carteiros existe um ponto em que ele coletará uma encomenda. Estamos agregando um canal de captação na operação de distribuição”, conta.