*O PLANEJAMENTO DO ENSINO : UMA INTRODUÇÃO Na prática docente atual, o planejamento tem-se reduzido à atividade em que o professor preenche e entrega à secretaria da escola um formulário. Este é previamente padronizado e diagramado em colunas, onde o docente redige os seus ‘ objetivos gerais e objetivos específicos’ (todos transcritos dos Parâmetros Curriculares Nacionais ( P.C.N.) De acordo com José Cerchi Fusari( 1994), : O Planejamento de Ensino pode ser um instrumento que, efetivamente, auxilia os professores em sua prática pedagógica: [...] a questão do planejamento deve estar vinculada à especificidade da escola, à competência técnica e ao compromisso político do educador, e ainda às relações entre a escola , educação e sociedade. O Planejamento não é neutro e pressupõe-se, equivocadamente, que haja uma relação direta e imediata entre um plano bem elaborado e o bom desempenho do professor. Para Fusari, a ação competente na sala de aula vai além de um plano bem feito. Envolve, indiscutivelmente, a postura do professor enquanto pessoa, seu compromisso com o ensino e a sociedade, os conteúdos , o material didático e as relações que ocorrem nos diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos. O Planejamento, no parecer de Regina C. Cazaux Haidt, ganha importância e torna-se mais necessária, principalmente nas sociedades complexas, do ponto de vista organizacional. A autora conceitua planejamento como o ato de analisar uma dada realidade, refletindo sobre as condições existentes, e prever as formas alternativas de ação para superar as dificuldades ou alcançar os objetivos desejados. Nesse sentido, planejar é uma atividade tipicamente humana e está presente na vida de todos os indivíduos, nos mais variados momentos. É preciso considerar que o plano é o resultado, é a culminância do processo mental de um planejamento. O plano, sendo um esboço das conclusões resultantes do processo mental de planejar, pode ou