PLANEJAMENTO DA AÇÃO DIDÁTICA
TEXTO 1 - PLANEJAMENTO E ENSINO E AVALIAÇÃO
“A educação é hoje concebida como fator de mudança, renovação e progresso. Por tais circunstancias o planejamento se impõe, neste setor, como recurso de organização. É o fundamento de toda ação educacional.”
Este trecho do texto merece, na minha opinião, ser pensado com mais sensibilidade. Percebo no decorrer do curso que muitos profissionais insistem em legitimar um pensamento arcaico que procura equiparar condição social a capacidade de aprendizagem, desconsiderando todas as demais competências dos alunos e pais destes, pertencentes as classes ditas desfavorecidas. No entanto, não se mostram dispostos a perceber as diferenças, respeitar um aluno como único. A generalização vem sempre pelo lado negativo. A educação precisa de profissionais dispostos a vivenciar verdadeiramente esta “mudança”, renovando visões, destruindo paradigmas e apresentando um trabalho, planejado, organizado, voltado ao “progresso” físico, intelectual e social dos alunos (e porque não...da comunidade, já que a escola, assim como outros setores da sociedade, não pode efetivar um trabalho isolado, apenas no ambiente interno desta?). É preciso ao professor ser flexível, propondo um trabalho que vá de encontro à necessidade e realidade de sua classe.
TEXTO 2 - PLANEJAMENTO EDUCACIONAL E A PRÁTICA DOS EDUCADORES O autor questiona a contradição entre as opiniões de professores e técnicos, quanto a necessidade e utilidade do planejamento educacional. Cita que o bom plano conta com o respaldo da competência de quem o desenvolveu, se amolda ao real, transformando-o. Não pode ser visto como técnica desvinculada da competência e do compromisso político do educador, mesmo porque é um fator de organização..
O professor Fusari menciona a resistência dos professores em planejar por escrito as aulas que pretende ministrar. A causa pode estar relacionada ao fato de que no passado, a obrigatoriedade e rigidez