Planeamento familiar
Actualmente têm-se assistido de uma maneira global um crescimento desestruturado das famílias. Em Angola, particularmente na província da Huíla cidade do Lubango, este problema também é um facto.
A prática de planear a família já existe há algumas décadas, mais ainda não é satisfatório. A família continua sendo sem dúvida a base. Se a base for desestruturada, automaticamente estaremos construindo uma sociedade doente e desequilibrada
Os serviços de Planeamento Familiar continuam a ser maioritariamente públicos e oferecidos de forma gratuita, estando sob a responsabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e encontrando-se integrados no atendimento materno-infantil. Para que o casal possa planejar adequadamente a sua prole, as informações quanto aos tipos de métodos contraceptivos, com as suas vantagens e desvantagens discutidas em conjunto (médico-paciente), além da eficácia e possíveis complicações precisam ser difundidas. Neste estudo pretende-se abordar qual é a causa da falta da aderência ao Paneamento Familiar, sobre tudo nas camadas sociais mais desfavorecidas, e a existencia cada vez maior de jovens aparecendo com gravidezes indesejadas e ou precoces.
A nossa escolha recaiu sobre a comunidade angolana particularmente à nossa província (Huíla) cidade do Lubango, pelo facto de o Planeamento Familiar nos parecer ainda deficiente por parte de muitas famílias nesta urbe.
Pensamos atingir um grupo de trinta (30) casais, trinta (30) jovens solteiros e pelo menos cinco (5) Técnicos da área do Planeamento Familiar da cidade do Lubango. Existem pessoas, famílias ou grupos que necessitam de uma atenção maior da nossa parte, devido as suas particularidades nomeadamente os jovens por serem um grupo muito vulnerável às gravidezes indesejadas e precoces.
Optámos por um estudo de natureza qualitativa uma vez que este tipo de estudo nos permite obter respostas a questões que analisam diversos contextos sociais dos indivíduos que neles se encontram. Importa