Planeamento familiar
Nesse trabalho irei falar sobre o planeamento familiar, começando por defini-lo falando um pouco da sua história. De igual modo falarei também das formas de planeamento familiar, seus objectivos, benefícios e de alguns métodos contraceptivos.
O planeamento familiar é um acto consciente: torna possível ao casal programar quantos filhos terá e quando os terá. Permite às pessoas e aos casais a oportunidade de escolher entre ter ou não filhos de acordo com seus planos e expectativas.
Programar o crescimento (ou não) da família nos dias de hoje é fundamental. Não apenas porque economicamente a vida está mais difícil, mas também porque muitas vezes investir na carreira pode ser a prioridade do momento tanto para o homem como para a mulher.
História Sobre O Planeamento Familiar
Foi com Thomas Malthus, no séc. XVIII, e com uma preocupação demográfica, que se começou a falar da necessidade de controlo dos nascimentos. Preocupado com as reservas do mundo, Malthus denunciou no seu livro “Ensaio sobre o Princípio da População” (1798) que, se a população continuasse a aumentar como até então, os produtos não chegariam para alimentar o homem uma vez que, enquanto a população crescia em progressão geométrica, os recursos alimentares aumentavam apenas em progressão aritmética. Foi com este receio que Malthus apelou ao controlo dos nascimentos, não falando em contracepção, mas propondo o celibato e o casamento tardio. Trata-se de uma preocupação centrada numa perspectiva social e não individual (da saúde e do bem-estar).
Foi Francis Place quem, em 1822, considerou que a resposta aos problemas populacionais residia no uso de métodos de contracepção artificial.
Com o desenvolvimento da sociedade industrial, os braços que até então serviam para trabalhar os campos passaram a bocas a serem alimentadas e corpos que não produziam, por proibição do trabalho infantil (Inglaterra, 1880). O movimento neo-malthusiano estendeu-se pela Europa e EUA, tendo sido criadas