Placenta prévia
A placenta é um órgão fundamental no desenvolvimento do embrião, ela nasce junto com ele, depois que o ovo fecundado se implanta na parede uterina. Se desenvolve completamente na 16º semana, e fixa-se na parede uterina como uma esponja e tem duas faces (face materna – córion: agarrada a parede uterina; face fetal – âmnio: voltada para o feto ligada a ele pelo cordão umbilical).
A função da placenta é proteger o feto, pois dela saem membranas que formam o saco amniótico e, em seu interior encontra-se o líquido amniótico, dentro do qual fica o bebê, e o cordão umbilical é a ligação entre bebê e a placenta, por onde circula o sangue da gestante e do feto.
A placenta promove trocas fisiológicas entre a mãe e o feto. Sua função é fornecer nutrientes (glicose, proteínas, gorduras, vitaminas, sais minerais) e oxigênio ao feto, atuando como pulmão, rins, intestino, hipófise e parcialmente como fígado e adrenal.
A placenta funciona como um filtro, bloqueando a chegada de impurezas ao feto.
Por essas e outras funções, pode-se notar o perigo e o risco que a placenta prévia pode causar ao bebê.
PLACENTA PRÉVIA
Definição
A placenta prévia é aquela que se insere total ou parcialmente no segmento inferior do útero, localizando-se próximo ou sobre o orifício interno do colo, podendo estar ou não a frente da apresentação fetal.
Foram reconhecidos quatro tipos de inserção placentária:
1 – Lateral ou Implantação Baixa da Placenta: quando sua borda inferior se situa pelo menos 7 cm do orifício interno do colo;
2 – Marginal: quando a borda inferior da placenta atinge o orifício interno do colo, porém não o ultrapassa;
3 – Centroparcial: quando a placenta obstrui parcialmente o orifício do colo, podendo ser vista e tocada ao exame vaginal, na dilatação cervical;
4 – Centrototal: a placenta cobre totalmente o orifício do colo.
Manifestações Clínicas
É um sangramento vaginal indolor, devido a separação das partes da placenta que estão