Placenta Prévia
DEFINIÇÃO Distúrbio hemorrágico que ocorre nos últimos dois trimestres da gestação, quando a implantação placentária ocorre no segmento inferior do útero.
A placenta prévia vem se tornando cada vez mais frequente, paralelamente ao crescente índice de cesarianas, um dos seus principais fatores predisponentes.
A placenta prévia ocorre em 1 a 200 gestações que chegam ao terceiro trimestre, porém é um achado ultrassonográfico freqüente em exames realizados entre 16° a 20° semana de gestação. Contudo até 90% desses achados normalizarão até o termo, devido a teoria da “migração placentária”. Isso ocorre devido a combinação entre o crescimento placentário em direção ao fundo uterino, que é bem mais vascularizado, com a degeneração das vilosidades periféricas que receberam menor suprimento sanguíneo, conferindo uma implantação placentária adequada.
ETIOLOGIA
Fatores de risco para placenta prévia incluem parto cesárea anterior, abortamentos provocados, cirurgias intra uterinas, curetagens, tabagismo, gravidez gemelar, multiparidade e idade materna avançada.
CLASSIFICAÇÃO
Placenta prévia total: o orifício interno do colo está totalmente ocupado pela placenta.
Placenta prévia parcial: o orifício interno está parcialmente ocupado por tecido placentário
Placenta prévia marginal: a borda inferior do OCI está tangenciado pela placenta
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sangramento vaginal vermelho vivo, indolor, durante o 2° ou 3° trimestre sem causa aparente, inicialmente de pequena intensidade, cessa espontaneamente porem recorre e de intensidade crescente.
DIAGNÓSTICO
Clinico
O Sangramento na placenta prévia caracteriza-se por ser indolor no segundo ou terceiro trimestre de gestação. Geralmente ocorre em pequena quantidade e é auto limitado não levando a uma espoliação materna significativa. Nas placentas prévias marginais, muitas vezes o sangramento não se apresenta até o momento do parto. Algumas gestantes, principalmente, as com placenta