Placas tectonicas
A dinâmica da crosta terrestre e a lógica dos tremores
A crosta terrestre é dinâmica, vem se transformando ao longo do tempo da natureza, e essa transformação pode ser explicada com base na teoria das placas tectônicas. A crosta terrestre é uma fina casca sólida sobre o magma, mas não contínua; ao contrário, trata-se de uma justaposição de placas que se movimentam sobre o magma, e essa movimentação explica grande parte da fisionomia atual da superfície terrestre. Uma referência-chave para essa interpretação teórica nos leva para um passado de mais de 250 milhões de anos, quando os blocos continentais atuais (Eurásia, África, América, Austrália e Antártida) formavam um único e gigantesco bloco: a Pangeia (ou seja, “toda a Terra”). De lá para cá, esse bloco foi se fragmentando e dando origem aos continentes atuais. Nesse processo, os intervalos que surgiram entre os fragmentos continentais foram preenchidos pelas águas, e aí se encontra a origem dos oceanos. Por que a
Pangeia se fragmentou? Porque a crosta terrestre é formada de placas que se movimentam. Assim, a estabilidade da crosta é apenas aparente
Terremoto
"Tremor" tem o mesmo significado de terremoto ou abalo sísmico. O que treme, em um terremoto, é a placa tectônica. Na verdade, partes dela, que por vezes são bem pequenas. Os tremores são produzidos pela atividade interna do planeta, quando a energia resultante dos esforços das placas para se movimentar é liberada repentinamente. Para ajudar a organizar o pensamento, uma questão pode ser colocada:
Como as placas se movimentam, podem acontecer três situações nas áreas de contato. Quais são elas?
1. as placas se encontrarem e se chocarem (movimento convergente);
2. as placas se afastarem (divergente);
3. as placas não se encontrarem nem se afastarem, logo não provocam destruição, porque fazem movimentos paralelos (transcorrente e/ou conservativo).
Área de contato de placas
Placas