Placa de mordida oclusal
DISCIPLINA DE OCLUSÃO DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA
2000 1
Equipe da Disciplina de Oclusão da F.O.UERJ
Prof.Ricardo Lessa Bastos Prof. Walzer Poubel Prof. Florence Mitsue Sequito Prof. Hilda Maria M. R. de Souza Prof. Paulo Roberto B.Fernandes Prof. Flavio Chapelin
2000 2
1. HISTÓRICO RESUMIDO
A primeira menção do emprego das Placas de Mordida Oclusal (PMO) é atribuída a Kingsley (1877) onde o autor recomendava seu uso para alterar a posição das ATMs em casos de luxações recorrentes. Goodwille em 1881, propôs o emprego de placas pivotiantes, extraorais para modificar a posição das ATMs Costen em 1934 relaciona o sistema estomatognático com os sinais e sintomas encontrados em pacientes com problemas otológicos e de ATM. Durante 20 anos (1940 - 1960), as teorias disfuncionais de Costen são suportadas por vários autores e pesquisadores como Sved, Block, Christensen, para citar somente os que mais contribuíram para a divulgação do emprego de PMOs nos tratamentos das disfunções. A popularização do emprego das PMOs no tratamento dos distúrbios Temporomandibulares foi incrementada por Shore (1950), Sears (1954) e Ramfjord e Ash (1960). Em 1963, Ramfjord, através de estudos eletromiográficos, demonstrou a eficácia das PM no tratamento desses distúrbios.
2. INTRODUÇÃO
A placa de mordida oclusal (PMO) é um aparelho removível, geralmente confeccionado em resina acrílica, que vem freqüentemente, sendo empregado no tratamento de pacientes com disfunção Têmporo-Mandibular(DTM) ou Muscular(DMF). Pode também ser utilizada com propósito de diagnóstico e para testar os efeitos da oclusão dentária sobre o Sistema Estomatognático, em tratamentos restauradores extensos. Outras indicações das PMO são: 1)Proteger os dentes dos pacientes com bruxismo. 2)Reduzir o “stress” em pacientes com cefaléias de origem muscular. 3)Tentativa de recapturar o Disco Articular (placa de mordida reposicionadora-PMOR).Essa utilização pode provocar alterações