Pl Gio Acad Mico
Apesar das três dimensões da universidade serem igualmente importantes, costuma-se dizer que a pesquisa é a “prima rica” uma vez que é normalmente através dela que a maior parte dos recursos destinados ao ensino superior são alocadas. Essa dinâmica acaba fazendo com que se priorize a quantidade em detrimento da qualidade, ou seja, quanto mais se produz, mais se captam recursos.
Essa lógica acaba gerando uma grande produção científica em que os rigores com a qualidade são questionáveis. E essa condição abre espaço para uma questão muito grave nos meios acadêmicos: o plágio. Por plágio entende-se a cópia de um texto ou uma ideia sem a citação e referência devida, sendo inclusive enquadrada juridicamente na lei n. 9.610/1998 (KROKOSCZ, 2011). Na ânsia de produzir
(ou mesmo de realizar um trabalho acadêmico), o indivíduo acaba por extrair ideias, conceitos e frases de autores – consagrados ou não – e se apropriar deles como se fossem seus. Mesmo que essa apropriação indevida tenha se dado de maneira descuidada ou desconhecida, ainda assim se configura o plágio. Segundo Rodrigues, Miranda et al, (2012) o plágio ocorre em todos os níveis da universidade, da graduação ao doutorado. Se na graduação seu uso é mais frequente, e em alguns casos, até não percebido por parte dos professores, na pós-graudação as avaliações autorais são mais criteriosas. Conforme a tipificação legal (código