Pisicomotricidade
"É possível, através de uma ação educativa, a partir dos movimentos espontâneos da criança e das atitudes corporais, favorecer a gênese da imagem do corpo, núcleo central da personalidade.
Contudo, uma certa confusão reina atualmente no domínio da terminologia e da formulação das finalidades em psicomotricidade. Diferenciamos, por nossa parte, a educação psicomotora da terapia psicomotora. Estas duas atitudes correspondem a necessidades diferentes.
A educação psicomotora concerne uma formação de base indispensável a toda criança que seja dita "normal" ou não. Responde a uma dupla finalidade: assegurar o desenvolvimento funcional tendo em conta possibilidades da criança e ajudar sua afetividade a expandir-se e a equilibrar-se através do intercâmbio com o ambiente humano
A terapia psicomotora refere-se particularmente a todos os casos-problemas nos quais a dimensão afetiva ou relacional parece dominante na instalação inicial do transtorno. Pode estar associada à educação psicomotora ou se continuar com ela.
Nos casos graves, a última hipótese parece preferível na medida em que o primeiro tempo de ação terapêutica deverá se fazer fora de toda preocupação de desenvolvimento funcional metódico.
A Psicomotricidade Relacional é o resultado do trabalho de André Lapierre e seus colaboradores, que há mais de vinte anos vêm especializando educadores, reeducadores e terapeutas em geral, numa proposta inovadora na postura do adulto frente à criança.Este trabalho vem sendo implantado em vários países, formando especialistas que buscam desenvolver a metodologia para Escola Infantil.
Partimos do pressuposto teórico que afirma serem os primeiros anos de vida transcendentais para a evolução da criança como pessoa autônoma, criativa e socializada. É a etapa básica para o posterior equilíbrio da personalidade e para o desenvolvimento da inteligência. A Educação Infantil, que abrange o período de 45 dias a 6 anos, deverá ser a etapa propícia para implementar