Pintura Romana Estilos
No dia 24 de Agosto de 79 d.C., as cidades de
Pompeia e Herculano foram arrasadas por uma violenta erupção vulcânica do Vesúvio.
No século XVIII várias escavações arqueológicas colocaram a descoberto as duas cidades completamente soterradas em cinzas vulcânicas, que felizmente garantiram o seu excelente estado de preservação.
O Vesúvio visto das ruínas da cidade de Pompeia
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Ves%C3%BAvio)
• Entre as entusiasmantes descobertas pictóricas, encontravam-se as fabulosas pinturas murais a fresco que cobriam as paredes interiores da maior parte das habitações privadas e de alguns edifícios públicos.
• Em finais do século XIX, a partir destes frescos e das análises de pintura de Vitrúvio, o historiador de arte alemão August Mau dividiu a pintura mural romana em quatro períodos principais.
Os Quatro Estilos da pintura mural de Pompeia, segundo August Mau
(https://sites.google.com/site/ancientarthistory2/rona)
Estes quatro estilos não são considerados canónicos, mas revelaram-se de grande utilidade enquanto princípio geral de orientação no estudo da pintura romana:
• O Primeiro Estilo ou Estilo de Incrustação, que data dos finais do século II a.C., no qual as paredes eram divididas em três setores horizontais onde eram pintados, com cores vivas, falsos envasamentos de mármore, plintos imitando madeira e até elementos arquitetónicos fingidos;
Pintura do primeiro Estilo na Casa Samnita, Herculano. Finais do séc. II a.C.
(http://www.studyblue.com/notes/note/n/the-roman-empire/deck/1311706)
Pintura mural no Primeiro Estilo da Casa dei Grif, finais do séc. II
a.C.
(http://it.wikipedia.org/wiki/Casa_dei_Grifi)
• O Segundo Estilo ou Estilo Arquitetural, que teve início por volta de 100 a.C. e que está na sequência do estilo anterior, mantendo as três faixas horizontais de ordenação da parede. Caracteriza-se pela presença de elementos arquitetónicos realistas pintados a partir do chão, que emolduram