Pintura renascentista
Famílias de mercadores-banqueiros, os próprios reis, ou então a Igreja, contratavam os melhores artistas para fazerem em suas cidades suntuosos edifícios, palácios, igrejas, estátuas, pinturas ou até mesmo para produzirem obras de arte em suas residências. Conhecidos como mecenas (referência a um patrocinador das artes na Roma antiga), essas pessoas tornaram-se protetoras da produção cultural renascentista, garantindo o sustento desses artistas. Em Florença, por exemplo, os Médici eram a família mais rica da cidade. A fortuna deles iniciara-se graças à atividade do banqueiro Cosimo di Médici (1389-1464). Ele fundou uma academia dedicada aos estudos da filosofia de Platão e foi responsável pelo sustento de escultores, pintores e arquitetos que transformaram Florença em uma verdadeira obra de arte a céu aberto.
Florença dos Médicis tornou-se uma autêntica colméia produzindo obras-primas sem cessar. Ninguém no Renascimento teve uma percepção tão clara de que a verdadeira imortalidade pode ser alcançada pelas artes como Lourenço o Magnífico (1449-1492), daí ele quase ter levado os empreendimentos financeiros à breca tamanho o envolvimento dele com as questões culturais e intelectuais do seu tempo.
O dinheiro que os Médicis investiram na arquitetura da cidade e no apoio aos pintores e escultores que para lá foram atraídos fez com que até os nosso dias, e provavelmente ainda pelos séculos vindouros, Florença continue atraindo levas de visitantes, turistas do mundo inteiro que não cessam de chegar para admirar aquela maravilhas todas, permitindo que a população tenha assegurada um excelente padrão de vida por muitos e muitos anos.
Leonardo da Vinci: O seu primeiro desenho, intitulado Desenho da paisagem do Vale do Arno, é datado de 1473. [pic]
Madona com Cravo
Até 1480, produziu uma série de quadros pequenos, como a Madona com Cravo, a Madona Benois e, possivelmente, também a Anunciação. Em 1482, mudou-se para Milão e ofereceu os seus