Ben Silbermann nem parece o cria-
Já ouviu falar do Pinterest?
reportagem revela como surgiu o novo paradigma do design –e talvez o maior mecanismo de vendas– da internet
Fotos: Fast company
dor de um site tão incrível: tem bolsas sob os olhos cansados, ombros caídos, camisa amarrotada, cabelo em desalinho. “Estou cansado”, afirma, aos 30 anos, o líder do Pinterest, um dos sites de compartilhamento de imagens mais acessados do planeta. Ele sai de casa às 7 da manhã e trabalha sem parar até a hora do jantar. Uma de suas poucas pausas acontece antes do amanhecer, quando consulta e-mails no notebook com Max, o filho recém-nascido, no colo. No início do ano passado, o Pinterest tornou-se o serviço de maior crescimento na história da web. Em janeiro de 2012, registrou mais de 10 milhões de acessos por mês só nos Estados Unidos. Em abril, o número havia dobrado, segundo a comScore, empresa que mede a atividade na internet. Trata-se de um site adorado e inovador: é um imenso catálogo digital repleto das mais lindas imagens disponíveis na web. Os usuários (“pinners”, no jargão deles) copiam imagens encontradas na rede e as colecionam em suas páginas personalizadas (“pinboards”). À primeira vista, o Pinterest parece igual a centenas de outros sites que permitem compartilhar imagens e comentários. Porém as opções de design de Silbermann e seu sócio, Evan Sharp, tornaram a página viciante. Criar um pinboard equivale a dizer ao mundo: “Aqui estão as belas coisas que me fazem ser o que sou –ou gostaria de ser”. Em uma época de ceticismo em relação aos modelos de negócio baseados em anúncios, o site também é a nova “galinha dos ovos de ouro” da web. Enquanto o bilhão de usuários do Facebook resiste às mensagens comerciais, no Pinterest eles abrem a carteira. “É uma alternativa ao e-commerce”, acredita Greg Fant, responsável pelo marketing da One Kings Lane, empresa que vende utensílios para a casa na web. Os usuários do Pinterest que acessam A reportagem é