Pinh O Manso
Com o advento do Programa Brasileiro de Biodiesel, o pinhão manso (Jatropha curcas L.) foi incluído como alternativa para fornecimento de matéria-prima. Esta escolha se baseia na expectativa de que a planta possua alta produtividade de óleo, tenha baixo custo de produção por ser perene e seja resistente ao estresse hídrico, o que seria uma vantagem significativa principalmente na região semi-árida do país.
O pinhão manso ainda não foi totalmente domesticado e não existe nenhum programa de melhoramento genético ou sistema de produção bem estabelecido no mundo que tenha resultado, em ao menos uma cultivar que pudesse ser cultivada com maior segurança.
A Embrapa Algodão estruturou uma ampla rede de pesquisa, envolvendo 17 de suas unidades, a EPAMIG, UFCG, UFPB, UFV e a UNB, bem como uma equipe de 120 pesquisadores em todas as regiões do País.
O projeto de pesquisa em rede inclui estudos nas áreas de prospecção da variabilidade genética, formação de Bancos de Germoplasma, melhoramento genético, manejo agronômico, irrigação, fertilização, controle de plantas daninhas, controle de pragas e doenças, estudos econômicos e formas de propagação. Inclui também estudos específicos como biologia floral, fisiologia, resposta a estresses bióticos e abióticos e biotecnologia (marcadores moleculares). Como ainda não existem cultivares de pinhão manso, a rede de pesquisa estabeleceu populações de trabalho, a partir das quais serão produzidas sementes com características uniformes, possibilitando que os experimentos conduzidos em diferentes condições possam ser comparados entre si.
Abaixo, alguns dos trabalhos já publicações pela Embrapa Algodão sobre a cultura do Pinhão Manso (Jatropha curcas L.) : Alerta sobre o plantio de Pinhão Manso no Brasil. Campina Grande: Embrapa Algodão, 2006. 15 p. (Embrapa Algodão. Documentos, 155) Aspectos fisiológicos de sementes de pinhão manso oriundas de frutos colhidos em diferentes estádios de maturação. Campina Grande: