Pinacoteca
Em 1901 o edifício deu espaço à Pinacoteca do Estado, que viria funcionar de fato em 1911 com a Primeira Exposição Brasileira de Belas Artes. As primeiras doações para o museu foram peças que até hoje fazem parte do acervo, entre elas obras dos consagrados artistas Benedito Calixto, Pedro Alexandrino e José Ferraz de Almeida Junior.
Entre 1993 e 1998 foi feita uma reforma em todo o prédio da Pinacoteca com autoria de Paulo Mendes da Rocha, que acabou ganhando o prêmio de arquitetura Mies Van der Rohe no ano de 2000. O escultor baiano Emanoel Araújo foi eleito em 1992 diretor do local e durante toda a modificação reforçou a idéia de que o centro de São Paulo não deixaria de ser o cartão postal da metrópole. Então decidiu mudar a entrada do estabelecimento, que anteriormente era na Avenida Tiradentes, para a frente da Estação da Luz.
Hoje o espaço abriga, ainda, um centro de memória para a preservação e pesquisa da história da própria Pinacoteca e a Biblioteca Walter Wey. O local onde ficavam confinados os presos no antigo prédio do DOPS deu lugar ao Memorial da Resistência, que conta com quatro celas e um totem multimídia, onde o público tem acesso ao acervo de fichas e prontuários de pessoas que passaram por lá, como Monteiro Lobato e Mário Covas, ou tiveram seu nome registrado na época da ditadura, como o presidente Fernando Henrique Cardoso e o ator Paulo Autran. Esse espaço está hoje sob responsabilidade do Arquivo do Estado de São Paulo. Consolidando também o papel educativo desempenhado pelo Museu, são desenvolvidas na Estação Pinacoteca atividades de capacitação de professores.
A Pinacoteca do Estado conta hoje com dez salas que se dividem para abrigar o acervo com cerca de cem mil obras e um