Pim ii - marketing 2013
Descreve também sobre a alteração de séries para ciclos e as mudanças no currículo do curso de pedagogia, e quais são as dificuldades encontradas em meio a essas mudanças.
Citando que a educação infantil é um dever do estado e uma opção da família, a autora considera que a inclusão de crianças a partir dos 6 anos no ensino fundamental é uma grande conquista para as famílias e crianças.
No inicio das discussões com relação à importância da educação Infantil, o foco principal era de uma educação compensatória (“carências culturais, deficiências lingüísticas e defasagens afetivas das crianças), acreditava – se que a pré – escola poderia ajudar sanar o problema do fracasso escolar”.
Com o tempo e os estudos que estavam sendo realizados para melhorar a inclusão das crianças na educação infantil, as mesmas passaram a ser vistas como cidadãs, pois até então as crianças eram vistas como “carentes, deficientes, imaturas e defasadas”, visto que a maioria das crianças que frequentavam as creches e pré - escolas eram as que viam de famílias carentes.
Depois de muito tempo de estudos sobre como melhorar a educação infantil, e a mudança da percepção em relação à criança frente à sociedade, houve um fortalecimento da visão de que as crianças são “criadoras de cultura e produzidas na cultura”, dessa forma teve inicio a reestruturação da educação infantil. A criação do Referencial Curricular Nacional (1998), trouxe um novo rumo à educação infantil, mas segundo a autora existe ainda uma grande questão a ser enfrentada, que é de “como garantir um paradigma norteador do projeto da educação infantil do país, respeitando a diversidade?”, pensando nesta questão a autora acredita que os criadores do RCN não conseguiram equacionar as diversidades