Pim do extra
Dezembro/2009 Francisco Galiza*, Mestre em Economia (FGV) www.ratingdeseguros.com.br
* O autor agradece os comentários do assessor técnico do Sincor-SP, Marcos Pummer. Naturalmente, os erros, porventura existentes, pertencem exclusivamente ao autor.
1) Introdução
O objetivo deste estudo é fazer uma análise resumida das margens de rentabilidade de uma corretora de seguros de pequeno porte, operando somente em automóvel, localizada no Estado de São Paulo. Esta situação é comparada para dois níveis de comissionamento distintos (10% e 15%). Foram usadas diversas hipóteses sobre o comportamento da receita e da despesa da companhia, conforme a seguir.
2) Hipóteses
Estas foram as principais hipóteses utilizadas. • A corretora vende 6 apólices/dia útil, a um prêmio médio de R$ 1.110/apólice. • Em despesas de localização, a corretora paga R$ 1.200/mês de aluguel, com R$ 100/mês de IPTU. • As despesas de telefone e de custos de informática foram estimadas em R$ 1.850/mês.
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A corretora emprega uma secretária (2 salários mínimos) e um contínuo (1 salário mínimo).
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A corretora paga todos os encargos trabalhistas normalmente, além de vale refeição (R$ 10/dia por funcionário) e vale transporte.
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O corretor possui um carro para realizar as suas visitas e operações.
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A corretora necessita realizar uma série de despesas diversas, como, por exemplo: empresa de contabilidade, material de limpeza e de escritório, transporte para o contínuo, taxas extras, contratação de faxineira, etc.
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Foi considerada uma taxa de depreciação do material do escritório (computador, mesas, etc), que precisa ser renovado periodicamente. Estes bens foram orçados em R$ 20 mil.
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A tributação da corretora de seguros é por lucro presumido.
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3) Resultados
Estes foram os resultados. Na tabela 1, um resumo com o resultado total, com duas possibilidades de