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Ao longo dos tempos, a filosofia sempre se interrogou a respeito da essência do belo, o tópico central da estética. Segundo Platão, o belo se identifica com o bom, e toda a estética idealista tem como origem essa noção platônica. No caso de Aristóteles, a estética tem como base dois princípios realistas: a teoria da imitação e a catarse.
A estética neoplatônica, defendida por Plotino, ressurge no Renascimento, particularmente com A.A.C. Shaftesbury (escola inglesa do sentimento moral) e também em algumas noções do idealismo romântico, que contemplam o belo como manifestação do espírito. O classicismo francês (Descartes e Boileau-Despréaux) mantém as ideias de Aristóteles, apesar de serem introduzidos pelo racionalismo os conceitos de "claridade" e "distinção" como os critérios de beleza.
No século XVIII a história da estética atinge o seu auge. Os ingleses analisaram a impressão estética e estabeleceram a diferença entre a beleza experimentada de forma imediata e a beleza relativa. Também foi feita a separação entre o belo e o "sublime" (E. Burke).
Na Crítica do Juízo, Kant determinou o caráter a priori do juízo estético, identificando o belo como uma "finalidade sem fim" e nomeando a "ciência de todos os princípios a priori da sensibilidade" como estética transcendental. O classicismo alemão foi potenciado pelos fundamentos de Kant, como é possível verificar com Schiller, Goethe, W. Von Humboldt. No século XIX, G.T. Fechner criou a estética indutiva ou experimental, uma oposição à estética especulativa.
Na estética contemporânea, é importante destacar duas tendências: a ontológica-metafísica, que muda radicalmente a categoria do belo, e a