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A sociedade atual passa por um processo de grandes transformações, os avanços científicos e tecnológicos alcançados potencializaram as possibilidades de comunicação e informação e alteraram as relações entre as pessoas. O acesso ao conhecimento torna-se cada vez mais facilitado, e as pessoas têm a possibilidade de multiplicarem seus saberes constantemente. Nesse sentido a educação tem papel fundamental como a instituição que poderá construir em seus sujeitos uma compreensão sobre as transformações causadas pelas tecnologias nos modos de ser e estar das pessoas contribuindo para uma visão crítica e ética sobre esta sociedade na qual estamos inseridos.
Mas de qual educação falamos? De uma educação tradicional onde o ensino é entendido como transmissão de informações de uma educação humanista que visa o desenvolvimento das pessoas e da liberdade de aprender, ou, ainda, de uma educação construtivista ou sócio-cultural, centrada na construção do saber pelos alunos, onde compreender não é incorporar informações prontas, mas re-elaborá-las por meio da própria atividade dos alunos. (Mizukami, 1986 in Morelatti, 2001)
Ao que nos parece a escola que pretenda responder aos desafios da sociedade atual deve se pautar em um modelo de ensino que privilegie desenvolver nos alunos a construção de conhecimentos e não a mera transmissão de informações.
Uma das alternativas para que se ocorra a mudança deste modelo de escola, o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no processo ensino e aprendizagem, tem suscitado inúmeros estudos e provocado discussões intensas e necessárias. Intensas porque essas novas tecnologias estão por toda parte e necessárias porque não basta colocá-las dentro de uma sala, denominada em muitas escolas de “Laboratório de